Lembro de um exemplar da Revista Cláudia, do início da década de 60, que trazia matéria sobre este imprtante fator para a liberação da mulher. Pela primeira vez, o sexo feminino era dono de sua fecundidade. As mulheres podiam escolher quando e se queriam ser mães. E as consequências desta decisão seriam, por exemplo, a volta aos estudos, a independência financeira...
Aí, achei este blog bem bacana, com muitos dados e reflexões sobre este assunto:
O maior percentual de consumidoras reside na Europa e nos Estados Unidos e utilizam o método para planejar o tamanho da família, se dedicar aos estudos e à carreira. O estudo revela ainda que, na América Central e do Sul, cerca de 16 milhões de mulheres utilizam a pílula anticoncepcional, sendo que as brasileiras usam os contraceptivos orais durante um período maior – entre dois e cinco anos -, enquanto as mexicanas utilizam o método por apenas um ano sem interrupção.
De acordo com os indicadores da Fundação Carlos Chagas, a participação da mulher no mercado de trabalho ou procurando emprego em 1976 era de 28,8%. Já em 2007, este índice representou um total de 43,6%. Em 2009, dados atualizados do IBGE revelam que o trabalho feminino já corresponde a 45,1% da população empregada no País.
Observe como a evolução feminina no mercado de trabalho impactou os índices de fecundidade nas últimas décadas:
Ano | População brasileira (em milhões)* | População economicamente ativa feminina* | Taxa de fecundidade brasileira* |
Década de 70 | 93.139.037 | 28,8% | 5,8 filhos |
Década de 80 | 119.002.706 | 33,5% | 4,4 filhos |
Década de 90 | 146.825.475 | 35,5% | 2,9 filhos |
2000 | 169.799.170 | - | 2,3 filhos |
2007 | 183.987.291 | 43,6% | 1,95 filho |
* População recenseada no Brasil e taxa de fecundidade brasileira (dados do IBGE)
Disponível em:
http://semprematerna.uol.com.br/bagagem-materna/50-anos-da-pilula-anticoncepcional>. Acesso em: 10 maio 2010.
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