http://www.unisinos.br/eventos/1968/>.
Acesso em: 04/09/2008.Estive ausente de 14 a 17 de outubro para participar, junto com a professora Maria Inês, deste Simpósio que trouxe, sobre diversos enfoques, o ano de
1968 à tona, relembrando os 40 anos dos episódios de maio de 68 na França e seus desdobramentos em diversos países.
Uma das principais marcas dos protestos de estudantes e operários na França, em 1968, foram os "slogans" escritos nos muros e cartazes espalhados por Paris, das faculdades de Sorbonne, Nanterre e Belas Artes aos arredores do Teatro Odéon e dos Boulevards Saint-Michel e Saint-Germain. Irreverentes e provocadoras, de forte teor surrealista, as mensagens eram dirigidas não só ao poder, aos patrões e à polícia - mas também aos próprios estudantes e às instituições da esquerda tradicional.
Abaixo, alguns "slogans" presentes nos muros das cidades a partir dos movimentos surgidos na época:
*É proibido proibir;
*Chega de atos, queremos palavras;
*Abaixo do calçamento está a praia;
*Abaixo a sociedade de consumo;
*Abaixo o realismo socialista. Viva o surrealismo;
*A ação não deve ser uma reação, mas uma criação;
*O agressor não é aquele que se revolta, mas aquele que reprime;
*A anarquia sou eu;
*As armas da crítica passam pela crítica das armas;
*Parem o mundo, eu quero descer;
*A arte está morta. Nem Godard poderá impedir;
*A arte está morta, liberemos nossa vida cotidiana;
*Antes de escrever, aprenda a pensar;
*A barricada fecha a rua, mas abre a via;
*Ceder um pouco é capitular muito;
*Corram camaradas, o velho mundo está atrás de vocês;
*A cultura é a inversão da vida;
*Proibido não colar cartazes;
*A economia está ferida, pois que morra!;
*A emancipação do homem será total ou não será;
*O estado é cada um de nós;
*A humanidade só será feliz quando o último capitalista
for enforcado com as tripas do último esquerdista;
*A imaginação toma o poder;
*A insolência é a nova arma revolucionária;
*É proibido proibir;
*Eu tinha alguma coisa a dizer, mas não sei mais o quê;
*Eu participo. Tu participas. Ele participa. Nós participamos. Vós participais. Eles lucram;
*A liberdade do outro estende a minha ao infinito;
*A mercadoria é o ópio do povo;
*As paredes têm ouvidos. Seus ouvidos têm paredes;
*Não mudem de empregadores, mudem o emprego da vida;
*Nós somos todos judeus alemães;
*A novidade é revolucionária, a verdade, também;
*Fim da liberdade aos inimigos da liberdade;
*O patrão precisa de ti, tu não precisas do patrão;
*A poesia está na rua;
*A política se dá na rua;
*Os sindicatos são uns bordéis;
*O sonho é realidade;
*Só a verdade é revolucionária;
*Sejam realistas, exijam o impossível;
*Tudo é Dadá;
*Trabalhador: você tem 25 anos, mas seu sindicato é de outro século;
*Abolição da sociedade de classes;
*Abram as janelas do seu coração;
*A arte está morta, não consumamos o seu cadáver;
*Não nos prendamos ao espetáculo da contestação, mas passemos à contestação do espetáculo;
*Autogestão da vida cotidiana;
*A felicidade é uma ideia nova;
*Teremos um bom mestre desde que cada um seja o seu;"
*Consuma mais, viva menos;
*O discurso é contra-revolucionário;
*Escrevam por toda a parte!;
*Abraça o teu amor sem largar a tua arma;
*Enraiveçam-se!;
*Ser rico é se contentar com a pobreza?;
*Um homem não é estúpido ou inteligente: ele é livre ou não é;
*Adoro escrever nas paredes;
*Decretado o estado de felicidade permanente;
*Milionários de todos os países, unam-se, o vento está mudando;
*Não tomem o elevador, tomem o poder;
Claro que não poderíamos deixar de visitar, muito rapidamente, a Biblioteca da Unisinos:
SUGIRO QUE DÊEM UMA PASSADINHA NO POST DE 04/09 (AGENDA DE OUTUBRO), POIS AINDA HÁ EVENTOS DE INTERESSE AGORA, NOS ÚLTIMOS DEZ DIAS DESTE MÊS, COMO A FECITEP (23 A 25), PALESTRA "PORTEIRA FECHADA" (25) E VI SIMPÓSIO DE PATOLOGIA CLÍNICA (28).