HILDA HILST (Jau, SP-1930/4 fev. 2004)
*Palimpsesto: "papiro ou pergaminho cujo texto primitivo foi raspado para dar lugar a outro."
Referências:
*DICIONÁRIO Prático da Língua Portuguesa. 5. ed. São Paulo: Melhoramentos, 2005. p. 669.
Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/patrimonioartistico/sis/artistas.php?l=c>. Acesso em: 15 fev. 2009.
Leia mais em:
Disponível em:<http://www.jfmg.com.br/ver.php?centro=print_artigo&dados=8&tipo=reportagem>. Acesso em: 15 fev. 2009.
Disponível em: <cdcc.sc.usp.br/.../art_21/revoltavacina.html>. Acesso em 15 fev. 2009.
OSVALDO GONÇALVES CRUZ (São Luís do Paraitinga, SP, 1872/Petrópolis, RJ, 11 fev. 1917)
Médico e sanitarista, pioneiro da medicina experimental em nosso país, estagiou no Instituto Pasteur (Paris, 1896). De volta ao Brasil (1899), foi designado para organizar o combate ao surto de peste bubônica em cidades portuárias. Criou-se, então, para produzir soros e vacinas, o Instituto Soroterápico, hoje Instituto Osvaldo Cruz (fazenda de Manguinhos, RJ).
Em 1903 foi nomeado Diretor Geral da Saúde Pública, organizando as famosas brigadas de combate ao mosquito transmissor da febre amarela, que também combateu em Belém (PA), bem como o controle da malária na Amazônia, durante a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, sobre o qual escreveu Considerações Gerais sobre as condições Sanitárias do Rio Madeira (1910), sendo recebido na Academia Brasileira de Letras em 1913.
Foi prefeito de Petrópolis onde traçou um plano para a reurbanização da cidade serrana (1916 até seu falecimento).
Disponível em: <http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/filmes/janio-a-24-quadros/janio-a-24-quadros.asp>. Acesso em: 15 fev. 2009.
JÂNIO DA SILVA QUADROS (Campo Grande, MG, 1917/16 fev. 1992)
Advogado, foi professor de Português em São Paulo, inciando sua carreira política ao eleger-se vereador (1947), deputado estadual (1950), até chegar à prefeitura da capital paulista (1953).
Assumiu o governo do estado em 1954, credenciado por um rígido programa de moralização e e produtividade. Baseado em um forte individualismo, conseguiu enorme popularidade, tornando-se nome de projeção nacional ao restaurara as finanças do estado, o crédito e remodelar a máquina administrativa, realizando obras essenciais.
Elegeu-se deputado federal pelo Paraná e candidatou-se à sucessão presidencial em 1960, obtendo esmagadora vitória. Renunciou inesperadamente após 8 meses de mandato. Teve seus direitos políticos cassados (por dez anos) em 1964, tendo sido confinado em 1968 (quatro meses) devido a um discurso. Voltou à política, sendo eleito prefeito de São Paulo em 1985.
Escreveu obra sobre língua portuguesa e é coautor, junto com Afonso Arinos de Melo Franco, de uma obra em 6 volumes: História do povo Brasileiro (1967).
Disponível em: <www.musicapopular.org/pixinguinha/>. Acesso em: 15 fev. 2009.
PIXINGUINHA (ALFREDO DA ROCHA VIANA FILHO) (Rio de Janeiro, RJ, 1898/id.17 fev. 1973)
Instrumentista, compositor popular e arranjador, compôs seu primeiro choro aos 13 anos: Lata de Leite; aos 14, estreou como flautista profissional e com 19, gravou duas músicas suas: Rosa e Sofres Porque Queres.
Formou importantes conjuntos musicais: Os Oito Batutas, Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, Guarda Valha, Diabos do Céu, Orquestra Colúmbia de Pixinguinha. Seus arranjos foram gravados por intérpretes como: Mário Reis, Francisco Alves e Carmem Miranda (ver post de 10 fev. 2009).
Introduziu, em seus arranjos, instrumentos de percussão tipicamente brasileiros: agogôs, cuícas, tamborins.
Suas principais obras -choros e valsas - demontram domínio técnico e dom de improvisação: O Urubu e o Gavião, Um a Zero, Carinhoso, Lamento.
DARCY RIBEIRO (Montes Claros, MG 1922/17 fev. 1997)
Antropólogo, romancista e político, fundou o Museu do Índio (1953) e a Universidade Nacional de Brasília (reitor de 1962-3). Foi Ministro da Educação e da Cultura (1961). Exerceu a chefia da Casa Civil da Presidência da República (1963-4), quando foi cassado pelo governo militar).
Ao retornar, após de mais de 10 anos no exílio (Uruguai), ligou-se ao PDT, sendo vice-governador do Rio de Janeiro durante o governo de Leonel Brizola (1983-87).
Suas obras principais, além de vários artigos e periódicos, são: Religião e Mitologia Kadiwéu (1950), Arte Plumária dos Índios Kaapor (1957), A Política indigenista Brasileira (1962), O Processo Civilizatório (1968), A Universidade Necessária (1977), Os Índios e a Civilização: a Integração das Populações Indígeas no Brasil Moderno (5. ed., 1986). Como romancista, publicou: Maíra (1977), O Mulo (1981), Utopia Selvagem (1982), Migo (1988).
Disponível em: <www.leme.pt/biografias/c/chiquinha.html>. Acesso em: 15 fev 2009.CHIQUINHA GONZAGA (FRANCISCA EDWIGES NEVES GONZAGA) (Rio de Janeiro,
17 out. 1847/ id. 28 fev. 1935)
Ganhou um piano de seu pai aos 9 anos e compôs a sua primeira música aos 11 anos. Após dois casamentos desfeitos, retornou à cidade natal, compondo e dando aulas para se sustentar. O flautista Antônio da Silva Calado a introduziu nas rodas de chorões do Rio de Janeiro. Num desses encontros de músicos, em 1877, ela compôs, de improviso, a polca Atraente, seu primeiro sucesso. Depois musicou operetas e dirigiu concertos, tornando-se a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.
Além da música, Chiquinha participava ativamente do movimento pela libertação dos escravos. Vendia de porta em porta suas partituras, a fim de angariar fundos para a causa. Foi também uma participante ativa da campanha pela proclamação da República.
Teve uma movimentada vida amorosa em uma época extremamente difícil, vivendo dos 52 anos até sua morte com um homem 36 anos mais moço, João Batista. Chiquinha venceu numa sociedade estereotipada e machista, e os seus últimos 20 anos de vida foram repletos de homenagens e sucessos.
Em 1897, compôs o tango Gaúcho, lançado na peça Zizinha Maxixe, de Machado Careca que, quatro anos mais tarde, faria uma letra para a composição, que passaria a se chamar Corta-Jaca. Essa música fez tanto sucesso que foi incluída na revista luso-brasileira Cá e Lá, encenada em Portugal e executada numa audição no Palácio do Catete, feita por Nair de Tefé, a esposa do presidente. O evento foi considerado uma quebra de protocolo e um escândalo nas altas esferas do poder brasileiro.
Enquanto ouvia o ensaio do Cordão Rosa de Ouro, no Andaraí, em 1899, Chiquinha compôs a sua primeira marcha carnavalesca, Ó Abre Alas. Em 1902, fez uma viagem à Europa, mudando-se para Lisboa em 1906.
Em 1912, Chiquinha assistiu à estréia de Forrobodó, opereta que musicara, escrita por Luiz Peixoto e Carlos Bittencourt. Três anos depois, Chiquinha musicou a peça A Sertaneja, de Viriato Correia.
Participou da fundação da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), em 1917, e lançou campanha de fundos destinados à construção de uma nova sepultura para Francisco Manuel da Silva, compositor do Hino Nacional Brasileiro, dois anos depois.
Em 1933, aos 85 anos, escreveu sua última partitura, Maria. Durante a sua vida, musicou aproximadamente 77 peças de teatro. Sua obra reúne mais de 2.000 composições, entre valsas, polcas, tangos, maxixes, lundus, fados, serenatas, músicas sacras. Entre suas inesquecíveis criações estão Ó Abre Alas, Atraente, Casa de Caboclo, Faceiro, Falena e Lua Branca.
Disponível em: <educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u372.jhtm>. Acesso em: 17 fev. 2009.
3 comentários:
Achei super essa idéia. Como vc faz o levantamento das pessoas? Qual fonte? Vou tentar montar tb. Parabéns!
Oi, Cris!
Fiquei muito feliz ao ver que estás me seguindo! Preciso acrescentar vocês (do Curso EBEA);)
O levantamento eu faço navegando na Internet; um site que eu uso bastante é: http://www.bu.ufsc.br/design/DatasComemorativas.php#mar
às vezes, eu acho uma imagem legal e corro atrás de algo para escrever, que esteja de acordo... outras vezes, como no post sobre a Estante Pública, eu mesmo elaboro.
Quero fazer um "Blogroll" bem legal e sugiro dois bem bons:
http://dicasblogger.blogspot.com/2008/09/dicas-de-seo.html
http://www.gutierrez.pro.br/
Bjs
Olá!
Não tinha visto a tua resposta.
Hj fui navegar no teu blo e vi as tuas dicas.
Obrigada!
bjs
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