

POESIA DE INVERNO
Marcos André Carvalho Lins
Relampejava,
Os versos pegaram o caminho da áurea madrugada,
Fragmentaram-se, em palavras nuas, em fonemas sem graça
A noite ilustrada verbalizava (ouviram-se náuseas)
Nos precipícios dos vocábulos jaziam as fábulas
O infinito traduzia letras em línguas distantes (trovejavam analogias e metáforas)
Por um minuto, um breve ruído assomou adiante
Era a vida inquieta na loucura dos seus próprios diálogos
Monossílabos tônicos se precipitavam
Caía uma garoa lacônica que a tudo abraçava
E a minha poesia, por pouco, em silêncio não se diluía...
Disponível em: <http://www.overmundo.com.br/banco/poesia-de-inverno>. Acesso em: 21 jun. 2009.
Disponível em:
<http://papagaioazul.weblog.com.pt/arquivo/2008/01/o_boneco_de_nev.html>. Acesso em: 21 jun. 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário