Veja mais: <http://www.bperj.rj.gov.br/>. Acesso em: 20/10/2008.
FOTOS: Setores da Biblioteca Pública do Estado do Rio (BPERJ) de cima para baixo:
1. Guanabarina;
2. Empréstimo;
3. Leitura Geral;
4. Periódicos.
(Existem outros setores, em uma área de 10.000m², no Centro do Rio de Janeiro).
Seg, 20 Out, 11h00
Acostumada a visitar as tradicionais bibliotecas européias e norte-americanas, Ana Lígia Medeiros, diretora da Biblioteca Pública do Estado do Rio (BPERJ), empolgou-se ao ver de perto as bem-sucedidas experiências de nossos vizinhos Colômbia e Chile. Em março, numa viagem de trabalho a Bogotá, Medellín e Santiago, ela se deparou com espaços monumentais e, paradoxalmente, acolhedores, que atraem milhares de pessoas, e de todas as idades. "Num sábado à tarde, vi uma biblioteca colombiana coalhada de pais e crianças. Isso é lindo", diz Ana Lígia, que sonha ver a cena replicada no Rio.
"A Biblioteca Luis Ángel Arango, em Bogotá, recebe 9 mil visitantes por dia. Pessoas que vão atrás não só de livro, mas de entretenimento. É possível na Colômbia e Chile e aqui também vai ser. Biblioteca é para todo mundo. No Brasil, virou quase uma coisa escolar. Mas o conceito ultrapassa isso", diz Ana Lígia. Na Colômbia, as bibliotecas são braços dos programas de combate à violência. Bem decoradas, coloridas e convidativas, oferecem exposições, shows de música, brinquedoteca e debates todos os dias.
A bibliotecária desenvolveu um projeto de modernização da BPERJ, criada em 1873 por d. Pedro II, que está saindo do papel depois de três anos. A entidade, vinculada à Secretaria Estadual de Cultura, receberá R$ 15 milhões. Metade virá do Ministério da Cultura e a outra, da secretaria.
O dinheiro, que deve ser liberado nos próximos três anos, será usado para recuperar o prédio que tem infiltrações, aquisição de acervo atualizado, e para deficientes visuais, instalação de equipamentos de segurança, compra de CDs, DVDs, jornais e revistas, e ainda adaptação arquitetônica para tornar mais atraente o seu interior. A primeira parcela deve chegar ainda este ano e a medida mais urgente é a recuperação do telhado.
Além do Rio, São Paulo e Pará também devem receber investimentos do MinC ainda este ano, assim como a Biblioteca Pública de Niterói. A idéia é que cada Estado tenha um equipamento estadual que sirva de referência para o sistema municipal de bibliotecas. "A gente quer mudar a idéia de biblioteca que se tem no Brasil. Tem de ser um centro cultural, atraente, moderno, em que o livro conviva com outros suportes", explica Jéferson Assumção, coordenador-geral de Livro e Leitura do MinC. Além dos repasses às grandes, o MinC está liberando também R$ 55 mil para melhorias em bibliotecas de 410 cidades pequenas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Acostumada a visitar as tradicionais bibliotecas européias e norte-americanas, Ana Lígia Medeiros, diretora da Biblioteca Pública do Estado do Rio (BPERJ), empolgou-se ao ver de perto as bem-sucedidas experiências de nossos vizinhos Colômbia e Chile. Em março, numa viagem de trabalho a Bogotá, Medellín e Santiago, ela se deparou com espaços monumentais e, paradoxalmente, acolhedores, que atraem milhares de pessoas, e de todas as idades. "Num sábado à tarde, vi uma biblioteca colombiana coalhada de pais e crianças. Isso é lindo", diz Ana Lígia, que sonha ver a cena replicada no Rio.
"A Biblioteca Luis Ángel Arango, em Bogotá, recebe 9 mil visitantes por dia. Pessoas que vão atrás não só de livro, mas de entretenimento. É possível na Colômbia e Chile e aqui também vai ser. Biblioteca é para todo mundo. No Brasil, virou quase uma coisa escolar. Mas o conceito ultrapassa isso", diz Ana Lígia. Na Colômbia, as bibliotecas são braços dos programas de combate à violência. Bem decoradas, coloridas e convidativas, oferecem exposições, shows de música, brinquedoteca e debates todos os dias.
A bibliotecária desenvolveu um projeto de modernização da BPERJ, criada em 1873 por d. Pedro II, que está saindo do papel depois de três anos. A entidade, vinculada à Secretaria Estadual de Cultura, receberá R$ 15 milhões. Metade virá do Ministério da Cultura e a outra, da secretaria.
O dinheiro, que deve ser liberado nos próximos três anos, será usado para recuperar o prédio que tem infiltrações, aquisição de acervo atualizado, e para deficientes visuais, instalação de equipamentos de segurança, compra de CDs, DVDs, jornais e revistas, e ainda adaptação arquitetônica para tornar mais atraente o seu interior. A primeira parcela deve chegar ainda este ano e a medida mais urgente é a recuperação do telhado.
Além do Rio, São Paulo e Pará também devem receber investimentos do MinC ainda este ano, assim como a Biblioteca Pública de Niterói. A idéia é que cada Estado tenha um equipamento estadual que sirva de referência para o sistema municipal de bibliotecas. "A gente quer mudar a idéia de biblioteca que se tem no Brasil. Tem de ser um centro cultural, atraente, moderno, em que o livro conviva com outros suportes", explica Jéferson Assumção, coordenador-geral de Livro e Leitura do MinC. Além dos repasses às grandes, o MinC está liberando também R$ 55 mil para melhorias em bibliotecas de 410 cidades pequenas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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