Disponível em: http://www.opapeldeparede.com.br/bela-e-a-fera-lendo/?tamanho=1152x864. Acesso em: 5 fev. 2011.
Aqui temos uma imagem dos estúdios Disney em que a mocinha Bela, que aprecia uma boa história, lê para a Fera e os objetos animados - todos vítimas de um encantamento que lhes roubou a forma humana.
No capítulo IX do livro "Fadas no Divã", os autores analisam aspectos das histórias "O Rei Sapo", "A Bela e a Fera" e "O Príncipe Querido", em que todas apresentam como mote um desencontro inicial. "São aquelas em que os percalços da relação começam por haver algo de repulsivo, animalesco ou indomado em um dos membros do casal - geralmente no homem. Na maioria das vezes, o aspecto terrível deve-se a algum feitiço que o amor finalmente vencerá, porém antes este sentimento terá de se provar como algo maior que a atração física, deverá transcender as aparências. Uma vez postas à prova a nobreza dos sentimentos e a força dos heróis, o casal terá direito a uma imagem condizente com a idealização da paixão, em que a beleza e a riqueza das vestes dos amados podem recompensar os amantes pelas agruras da conquista. (CORSO; CORSO, 2006, p. 129)
A Bela e a Fera, segundo Corso; Corso (2006, p. 134), não nos chegou pelas conhecidas adaptações dos contos orais e tradições populares feitas pelos irmãos Grimm, nem por Charles Perrault, mas[...] "celebrizou-se na mão de duas damas francesas que produziram as mais populares versões da história, em meados do século XVIII: Madame de Villeneuve (em 1740) e Jeanne-Marie Leprince de Beaumont (em 1756)."
CORSO, Diana Lichtenstein; CORSO, Mário. Fadas no Divã: psicanálise nas histórias infantis. Porto Alegre: Artmed, 2006.
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