Tema da 14ª Jornada: “Leitura entre nós: redes, linguagens e mídias”
Festejando seu 30º aniversário (1981 – 2011), a 14ª Jornada Nacional de Literatura celebrou as letras, as artes, as inovações tecnológicas...
Literatura, filosofia, música, formação de leitores, literatura infantil e juvenil, contação de histórias e patrimônio tiveram espaço e se entrecruzaram nas diversas tendas e na diversidade de eventos que compuseram a intensa programação da festa, circo, jornada que se estendeu de 22 a 26 de agosto.
Palestras de personalidades como Pierre Levy e suas previsões filosóficas futuristas, Alberto Manguel, Peter Hunt, Beatriz Sarlo e vários nomes da literatura nacional do primeiro time atraíram multidões ao Circo das Letras.
Jornadinha para o público em formação
"Na Inglaterra e nos Estados Unidos, as crianças não estão mais conseguindo escrever narrativas longas porque se acostumaram com pedaços de histórias." Quem fez esta colocação foi o crítico especializado em literatura infantil, Peter Hunt. Ele participou do painel “Literatura e arte na era dos bits”, da Jornada, ao lado de Gisele Beiguelman, Marcia Tiburi, Mauricio de Sousa, Luisa Geiser e João Almino na tarde desta terça-feira, dia 23. Para ele, a forma como as crianças pensam agora e como elas pensavam 30 anos atrás mudou completamente, o que torna este momento muito especial para quem trabalha com educação.
Quanto à literatura, o crítico inglês disse que o livro se tornou apenas o centro de um grande universo de experiência, deixando de ser a coisa mais importante na vida das crianças. Para exemplificar, mostrou a contracapa de um dos títulos da série Crepúsculo, com anúncios de DVDs, CDs e outros produtos relacionados à obra de Stephenie Meyer. Por fim, comentou: “Há uma mudança na maneira como compreendemos a história. O poder do texto e do escritor está sendo substituído pelo poder do leitor.”
Notícias adaptadas de Publisnews.
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