quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MOBY DICK - 161º ANIVERSÁRIO



Moby Dick conta a história de Ismael, um marinheiro do baleeiro  Pequod, comandado pelo Capitão  Ahab.
Fotógrafo: Frantzesco Kangaris (The Guardian) Fonte imagem

MOBY DICK foi publicado pela primeira vez em 1851. Seu autor, o estadunidense Herman Mellville (1819 - 1891) foi um aventureiro na vida real. Muitos de seus livros foram baseados em experiências reais vividas pelo autor quando trabalhava em navios. Mellville, em vida, nunca obteve sucesso comercial com seus livros, e sua vida foi bastante atribulada, cheia de altos e baixos, aventuras e agruras. Em vida, seu livro mais vendido foi o primeiro, Taipi - Paraíso de Canibais (1846) - e isso que esse foi um de seus livros mais difíceis de se publicar, pois os editores custaram a acreditar que Taipi, baseado na experiência do autor nas Ilhas Marquesas, no Pacífico, era verdadeiro. E a obra-prima de Mellville, MOBY DICK, nem obteve sucesso à ´´epoca de sua publicação: só foi reconhecida após a morte de Mellville, que também publicou, entre outros: Omoo (1847), White Jacket (1850), Bartleby, o Escrivão (1853) e o inacabado Billy Budd (publicado postumamente em 1924).

Através de uma aventura fascinante, MOBY DICK faz o retrato de uma indústria que estava em alta no século XIX, mas que hoje é condenável: a indústria baleeira. No século XIX, matar baleias era um negócio que rendia muito dinheiro: o óleo (que era usado na iluminação pública e caseira), os ossos (usados para esculpir ornamentos) e a carne dos grandes mamíferos e suas diversas espécies (as baleias comuns e as do tipo cachalote, diferentes por ser o cachalote dotado de dentes) tinham alto valor comercial à época. As cidades de New Bedford e Nantucket, ambas no estado de Massachussets (EUA) eram as principais cidades baleeiras do mundo: Nantucket era a capital americana, e New Bedford a capital mundial da caça à baleia. Essa atividade entrou em declínio com a Guerra Civil Americana (1861 - 1865) e com o uso de fontes alternativas aos produtos extraídos das baleias, como o petróleo. Hoje, muitos países proíbem a caça às baleias, visto que esses animais correm risco de extinção - porém, ainda há países, como o Japão, que mantém a caça sob licença, sob alegação de pesquisas científicas.

Melville viu de perto a indústria baleeira, então no auge: ele trabalhou, em 1841, em um navio baleeiro, o Acushnet. Matar baleias não era uma atividade fácil, visto que na época a caça se fazia mediante arpões manejados por muitos homens em barcos que partiam a partir do navio baleeiro. O óleo depois era retirado - numa atividade extremamente sangrenta - do couro das baleias mortas, fervido e estocado em tonéis. O risco de incêndio era grande, sem falar nas mortes que normalmente ocorriam nos navios, por acidentes ou por doenças. Uma vida dura, onde os pagamentos eram irrisórios e se passavam anos no mar, longe das famílias.

MOBY DICK é narrado em primeira pessoa por Ismael, um homem que decide se fazer ao mar por vontade e por não ter o que fazer em terra. Durante sua estada em New Bedford, Ismael conhece Queequeg, um nativo de uma ilha do Pacífico Sul que trabalhava como arpoador. A princípio, Ismael sente medo perto de Queequeg, que obviamente era um canibal; porém, acaba se tornando amigo do indígena, ao ver que seus modos eram bastante polidos e educados - a aparência de Queequeg, que possui tatuagens em todo o corpo, é que não ajuda.
Doodle do Google de hoje (18/10/12) homenagem aos 161 anos de Moby Dick

Ismael e Queequeg decidem embarcar juntos em um navio baleeiro em Nantucket. E se empregam no Pequod, navio comandado pelo Capitão Ahab. Ahab, que não possui uma das pernas, é um personagem movido por vingança, e leva a sua tripulação a se aventurar nos mares em busca de um único objetivo: vingar-se de Moby Dick, a baleia branca, de testa enrugada e vários arpões no corpo, que foi quem arrancou a perna de Ahab. A caça às baleias era apenas um pretexto. E, no fim, Ahab acaba conduzindo a tripulação do navio, bem como a si mesmo e seu navio, a um fim trágico na luta contra a baleia branca.
A Biblioteca da ETS possui em seu acervo dois exemplares desta obra, para empréstimo à comunidade escolar.

6ª FECITEP - 2012


Hoje, 18 de outubro, encarra-se a 6ª Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Profissional. Este ano, três projetos elaborados por equipes de alunos do Curso Técnico de Gerência em Saúde estão participando da FECITEP orientados pelas professoras da ETS Dóris SchroterVilma Dione Costa.

Em 2012 a feira foi realizada no Clube Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, de 16 a 18 de outubro, com 102 estandes, praça de alimentação e uma agenda de palestras e bate-papo, paralelo ao evento.

O principal objetivo é criar um espaço que dê visibilidade aos trabalhos de pesquisa científica e tecnológica desenvolvidos por alunos dos Cursos Técnicos de Nível Médio, nos diversos Eixos Tecnológicos, em instituições públicas e privadas que oferecem Educação Profissional, no Rio Grande do Sul. Outra inovação desta 6ª edição é a participação de trabalhos do 1º ano do ensino politécnico.

Histórico

A Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Profissional - FECITEP -é uma ação que agrega todas as redes que oferecem Educação Profissional no Estado do Rio Grande do Sul e está instituída como evento oficial da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), tendo sido realizada desde 2007, no mês de outubro, sob a coordenação e supervisão da Seduc.

Somaram-se ao projeto a Associação dos Dirigentes das Instituições Federais do Rio Grande do Sul (ADIFERS), as Escolas da Universidade Luterana do Brasil (Escolas da ULBRA), a Rede SINODAL de Educação, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC/RS), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/RS) e o Sindicato das Escolas Particulares de Ensino (SINEPE/RS), integrando alunos e professores de diversas realidades e com diferentes experiências.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

DIA DAS CRIANÇAS - 12 DE OUTUBRO

Um lindo sorriso...

E um lindo cabelo!

Amigos em um balanço...


Histórias... Imaginação... Fantasia: livro, leitura e criança!
Fonte: Stockphoto

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!
Também a todos os leitores que com elas convivem...

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Recebido via e-mail (CRB-10)

Relembro a todos a importância deste movimento criado, pensado e apoiado por várias pessoas e/ou instituições.
Os Fóruns vem promovendo a interiorização, troca e compartilhamento de experiências no que diz respeito às boas práticas e qualificação dos profissionais que atuam em Bibliotecas escolares e Públicas.
Através da participação da Administração Municipal dos vários municípios visitados, as reuniões dos Fóruns tem tido papel importante na elaboração das políticas públicas no âmbito dos municípios gaúchos: criação de cargos, promoção de concursos para suprimento de vagas nas referidas Bibliotecas e a elaboração dos Planos Municipais do Livro e Leitura.

Vale muito participar e colaborar com este importante movimento de valorização das Bibliotecas Escolares e Públicas!

E a visita à Feira do Livro de nossa cidade, nem é preciso dizer nada... basta passear pela recém reformada Praça da Alfândega e aproveitar ;-)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

DUOLINGO: APRENDA UM IDIOMA DE GRAÇA

Ao mesmo tempo que o internauta aprende um idioma de forma lúdica e totalmente gratuita, participa de um trabalho colaborativo: a tradução de toda a Internet!


O criador deste projeto, o jovem guatemalteco de 33 anos Luis von Ahn, é também o idealizador do Captcha, aquelas letras/números embaralhados que somos obrigados a digitar a cada confirmação de cadastro ou compra online que fazemos, para evitar os spams. Depois de cinco anos de operação do sistema, o fundador associou a ferramenta a palavras mal escaneadas em livros. O objetivo é agilizar o processo de digitalização de livros, como explica von Ahn:
"Há cinco anos, percebi que 200 milhões de combinações eram digitadas por dia [Captcha] ao redor do mundo. Me senti mal, porque, cada vez que se faz isso, perde 10 segundos. Pensei se esse esforço poderia ser usado em uma boa causa. É o que estamos fazendo agora: quando você digita uma dessas combinações, está nos ajudando a digitalizar livros. As letras exibidas são trechos ilegíveis pelo programa que transforma a página escaneada em texto. Agora, o que você digita são palavras que não foram corretamente digitalizadas."